A segurança em condomínios depende de projetos e comprometimento dos moradores

A segurança em condomínios depende de projetos e comprometimento dos moradores
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Condomínios de Foz possuem os melhores equipamentos e sistemas integrados para oferecer segurança aos moradores.

Em busca de qualidade de vida e segurança, famílias de Foz do Iguaçu estão migrando de casas com planta baixa para condomínios horizontais e verticais. É fato constatado por autoridades e profissionais responsáveis pelos setores de segurança, que a cidade possui condomínios que são verdadeiras fortalezas, com cerca elétrica, guarita blindada, circuito interno e externo de TV, alarme e botão de pânico, além do exército de seguranças e vigilantes armados.
No entanto, os condomínios das grandes cidades não escapam de roubos, furtos e arrastões. Todo esse arsenal para conter a violência, na verdade, não passa de uma perigosa sensação de segurança. “A efetiva segurança somente é alcançada por meio de um projeto integrado, cujo sucesso depende do envolvimento e da disciplina dos próprios moradores”, lembrou Alexandre Lopes, sócio proprietário da Lopão, empresa de segurança e vigilância que há mais de uma década atua em condomínios.
Um manual da Policia Militar, distribuídos pelo SECOVIPR à condomínios de Curitiba e Região Metropolitana destaca algumas ações para garantir mais segurança em condomínios.
Montar uma comissão de segurança e aprová-la na Assembleia Geral do condomínio. Contratar um consultor de segurança para elaborar laudos técnicos e um projeto que integre equipamento e moradores. “Em se tratando de segurança não existe meio equipamento, meio treinamento. Maquinas e colaboradores e moradores devem estar em sintonia”, lembra Jilson José Pereira, vice-presidente do SECOVI-PR e responsável pela Regional Cataratas.
Outra dica do Manual da Policia Militar é de que o síndico procure ajuda de moradores e de administradores de condomínios, identifique empresas do setor e solicite orçamentos para adaptações de obras e a compra dos equipamentos. Para tanto o síndico de convocar nova assembleia geral, apresentar o projeto e os custos para aprovação de rateio extraordinário ou solicite autorização para utilizar o fundo de reserva. As obras devem ter o acompanhamento de um engenheiro civil.
Paralelamente a comissão de segurança deve avaliar o perfil dos funcionários do edifício, especialmente porteiros e controladores de acesso, para definir a equipe ideal, com ajuste de escala e demissão. “Em Foz do Iguaçu o SECOVI-PR Regional Cataratas vai oferecer este ano cursos e treinamentos de qualificação aos síndicos, porteiros e colaboradores”, destacou Jilson José Pereira.
Atualizar o cadastro de todos os moradores, seus empregados domésticos e veículos e motoristas, quando for o caso é de extrema necessidade. “Lembrem-se dos procedimentos de segurança do regulamento ou regimento interno. Caso não estejam previstos poderão ser agregados, desde que haja a aprovação das alterações em assembleia com votação obrigatória de 2/3(dois terços) dos condôminos proprietários” destaca José Brito de Almeida Sobrinho, assessor jurídico do SECOVI-PR, Regional Cataratas.
Por último, após o inicio de funcionamento dos equipamentos e treinamento de colaboradores, cabe ao síndico, rigor e firmeza para advertir e multar o condômino que burlar as normas de segurança.
Fonte: Secovi-PR