Quais os tipos de financiamento para compra de imóvel?

Quais os tipos de financiamento para compra de imóvel?

Ter o próprio imóvel é o sonho de muita gente. Não é para menos, além de ter seu dinheiro investido em uma coisa sua, a posse de um imóvel é uma segurança para a vida. Para realizá-lo, a grande maioria das pessoas recorre ao financiamento imobiliário. Financiamento imobiliário é uma linha de crédito oferecida pelos bancos. Nela, a instituição paga ao vendedor o valor negociado e, a partir daí, o comprador passa a ter uma dívida direto com o banco.Mas, na hora de financiar, surgem muitas dúvidas. Por isso, hoje falaremos sobre os tipos de financiamento de imóveis praticados no Brasil. Afinal, antes de escolher o melhor para o seu caso, você precisa conhecê-los. 

Os tipos de financiamento são:

Sistema Financeiro de Habitação (SFH)

Esse é um tipo de financiamento feito pelo Governo Federal, voltado para pessoas de baixa renda. Nele, você pode financiar até 80% do valor do imóvel, que pode custar até R$950 mil em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Nos outros estados, o valor não pode ser maior que R$800 mil. Um exemplo bem conhecido deste tipo de financiamento é o Minha Casa, Minha Vida. Os fundos que garantem os recursos do SFH são o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE). As taxas de juros podem ser de, no máximo, 12% ao ano e o prazo para quitar a dívida é de 35 anos.

Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)

Esse financiamento foi desenvolvido pelo Governo Federal alguns anos depois e veio com o objetivo de facilitar novas linhas de crédito para imóveis com valor maior do que os predeterminados pelo SFH. Aqui, há um maior risco, o que faz com que os juros sejam maiores e variáveis. Esse financiamento não exige um valor máximo de avaliação do imóvel nem um limite de renda comprometida, mas também não permite a utilização de FGTS. O valor da concessão varia entre 80% e 90% e o prazo para quitar a dívida também é de 35 anos.

Tabela Price

Talvez seja o tipo de financiamento mais popular em todo o mundo, apesar de ser cada vez menos utilizado no Brasil. Nele, as prestações são fixas, os juros decrescentes e as amortizações crescentes. Funciona assim: em um financiamento em dez parcelas, por exemplo, o devedor paga um pequeno valor referente à amortização no primeiro mês; no segundo mês, a quantia referente aos juros é menor, uma vez que o saldo devedor diminuiu no pagamento da primeira parcela, mas o valor da amortização é maior; no terceiro mês os juros caem mais ainda e a quantia relacionada à amortização aumenta. No último mês, o valor dos juros é bem pequeno, enquanto a quantia relacionada à amortização corresponde à maior parte da última prestação.

Ficou em dúvida sobre o que é amortização?

O valor das parcelas é composto, basicamente, por duas partes:

  1. os juros (que são as remunerações extras pagas pela cessão do crédito);
  2. a amortização (que é o abatimento para o valor que você, de fato, contratou).

Como disse lá em cima, nesse sistema as parcelas deveriam ser fixas, mas foi alterado para acompanhar os reajustes da inflação.

SAC

No Sistema de Amortizações Constantes, também conhecido como SAC, a amortização é fixa e os juros diminuem ao longo do prazo. Assim, as prestações diminuem ao longo do financiamento.

Sacre

Esse tipo de financiamento é uma mistura do Sistema Price e do SAC. Aqui, a amortização é bem mais alta nos primeiros meses, mas há uma queda no valor dos juros pagos ao longo do período.

É preciso analisar muito bem os detalhes de cada um, bem como as taxas de juros (que sempre vão existir) e o tempo para quitação da dívida. Além disso, é preciso planejar muito bem, e contar com uma imobiliária de confiança no processo!